Em entrevista coletiva, a vice-ministra cubana de Saúde Pública, Carilda Peña, afirmou que atualmente não há evidências da presença de dengue no município especial de Isla de la Juventud, no município ocidental de Mayabeque e nas províncias orientais de Holguín e Granma.
Enquanto isso, a chikungunya está presente em oito províncias: Havana, nas províncias ocidentais de Artemisa e Matanzas, nas províncias centrais de Cienfuegos e Villa Clara, e nas províncias orientais de Granma, Guantánamo e Holguín. Oropouche ocorre apenas em casos esporádicos, enfatizou.
Ela considerou necessário ressaltar que o vírus chikungunya, também transmitido pelo mesmo vetor e com sintomas clínicos semelhantes, não está associado a casos de pessoas que atingiram estágios graves ou críticos da doença, ou mesmo à morte.
Pelo contrário, a dengue pode causar esses estágios da doença. Até agora, em 2025, três pessoas morreram em Cuba por essa causa, explicou.
A vice-ministra ofereceu um panorama da situação epidemiológica atual na província ocidental de Matanzas, 100 quilômetros a leste da capital, afetada pela presença de chikungunya desde junho passado.
A transmissão hoje é em casos esporádicos; não há surto de chikungunya, enfatizou. No entanto, ao estudar os casos, pudemos descobrir que a dengue existe.
Em outra ocasião, a vice-ministra destacou que o vírus da dengue está presente no país caribenho durante todo o ano, já que as condições tropicais, como altas temperaturas e umidade, favorecem a presença do mosquito Aedes aegypti e sua disseminação.
No entanto, em certos períodos, como final de maio e início de junho, bem como setembro e outubro, as chuvas favorecem a disseminação do vetor se não forem consideradas as medidas de controle destinadas a preveni-lo.
Ao detalhar outras doenças, ela enfatizou que nove vírus respiratórios circulam atualmente no país; há um aumento de doenças diarreicas agudas, comuns durante as estações chuvosas; outros vírus entéricos (transmissão fecal-oral) e da hepatite A também estão presentes.
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