Os mortos foram mordidos por cães portadores da doença, segundo o jornal online Haiti Libre.
Autoridades do Ministério da Saúde Pública e População do Haiti consideram a situação da raiva no país um grande desafio sanitário, sendo imperativo intensificar os esforços para erradicá-la.
Especialistas acreditam que ações coletivas e individuais são necessárias para eliminar a doença, com ênfase na vacinação, educação e mobilização.
O jornal afirma que dados de vigilância coletados de 2022 a 2024 no Haiti confirmam que o vírus da raiva continua sendo uma séria ameaça à saúde pública.
Durante esse período, afirmou a fonte, as autoridades de saúde investigaram mais de 8.000 casos suspeitos de raiva canina.
Destes, mais de 1.100 foram considerados prováveis e 46 foram confirmados em laboratório. Durante o mesmo período, foram notificados 24 casos suspeitos em humanos e oito mortes foram confirmadas.
Os Ministérios da Saúde Pública e da População e Agricultura do Haiti aspiram à eliminação desta doença até 2030. A raiva é classificada como uma zoonose, o que significa que é transmissível de animais para humanos. É considerada perigosa por ser uma doença letal.
De acordo com a literatura especializada, isso pode colocar em risco a saúde não apenas dos animais de estimação, mas também dos membros da família.
É uma doença infecciosa que afeta o sistema nervoso central e afeta praticamente todos os mamíferos.
A doença é causada pelo vírus Rhabdoviridae e tem uma taxa de mortalidade muito alta, de quase 100%, exceto em casos excepcionais.
O vírus se acumula principalmente na saliva do animal infectado e, na maioria dos casos, é transmitido por meio de mordida, embora também haja risco de infecção pelo contato da saliva do animal com feridas abertas e mucosas.
Os animais de estimação podem ser protegidos por meio da vacinação para evitar que contraiam a doença e comprometam a saúde da família.
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