Terça-feira, Outubro 14, 2025
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Rússia espera solução pacífica para a situação em Madagascar

Moscou, 14 out (Prensa Latina) A situação em Madagascar é motivo de preocupação. A Rússia espera que ainda haja soluções pacíficas e apela às partes para que ajam com moderação, afirmou hoje o Ministério das Relações Exteriores do país eslavo em um comunicado.

O Ministério das Relações Exteriores também recomendou aos cidadãos russos que se abstenham de viajar para Madagascar até que a situação se normalize completamente e que aqueles que já estão na ilha evitem locais movimentados.

Os protestos dos jovens (autodenominados Geração Z) ocorrem em Madagascar desde 25 de setembro. Inicialmente, os organizadores dos distúrbios afirmaram que protestavam contra a crescente frequência dos cortes de energia elétrica e água.

No entanto, seus protestos resultaram em distúrbios, saques e confrontos com as forças da ordem. Posteriormente, os manifestantes começaram a apresentar reivindicações políticas, incluindo a renúncia do governo e do chefe de Estado.

Em 2 de outubro, os manifestantes anunciaram a criação de um Comitê de Coordenação para a Luta. De acordo com dados preliminares, os distúrbios causaram prejuízos econômicos de aproximadamente US$ 50 milhões.

De acordo com a ONU, pelo menos 22 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas nos distúrbios atuais, enquanto as autoridades relatam 12 mortos.

Na segunda-feira, 13 de outubro, vários meios de comunicação ocidentais informaram que o presidente de Madagascar, Andry Rajoelina, teria sido evacuado do país em um avião militar da França após um acordo com o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron.

Interlocutores da emissora francesa RFI indicaram que o presidente presumivelmente embarcou no avião na ilha de Santa Maria, na costa leste de Madagascar, e foi transferido para o território francês da Reunião, podendo posteriormente viajar para Maurício ou para os Emirados Árabes Unidos.

Por sua vez, um dos líderes das forças antigovernamentais de Madagascar, Siteny Randrianasoloniaiko, também afirmou que o presidente da nação insular havia abandonado o país.

lam/gfa/bm

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