O bloco de integração latino-americano e caribenho manifestou em um comunicado que acompanha com atenção os avanços alcançados nas negociações entre as autoridades palestinas, o movimento Hamas e o governo de Israel, com a mediação de diversos países da região.
Nesse contexto, reafirmou que “a paz verdadeira só será possível quando cessar toda forma de ocupação e forem restituídos, plena e incondicionalmente, os direitos históricos e inalienáveis do povo palestino”.
A Aliança denunciou que o genocídio perpetrado na Faixa de Gaza “constitui um dos crimes mais graves e vergonhosos da história contemporânea”.
Os responsáveis por tais atos, exigiu ele, deverão prestar contas perante a justiça internacional, pois nenhuma paz sustentável pode ser construída sobre a impunidade ou a negação do direito à autodeterminação.
O texto reconheceu o papel determinante da mobilização internacional, dos Estados árabes e muçulmanos e dos povos do Sul que, “com dignidade e perseverança, têm apoiado a causa palestina”.
Exortou a comunidade internacional a manter os esforços diplomáticos e políticos orientados para garantir o direito do povo palestino a dispor de um Estado independente e soberano dentro das fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital, com base na solução de dois Estados.
A ALBA-TCP, fiel aos seus princípios fundadores de independência, justiça e paz, reiterou sua solidariedade firme e permanente com o povo palestino e sua decisão de acompanhar, em todos os espaços multilaterais, a luta por uma paz justa, duradoura e verdadeiramente humana.
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