Sob o lema Amazonas ancestral, a exposição internacional exibirá, de 23 de outubro a 30 de novembro, obras de artistas nacionais, bem como do Brasil, Peru, Venezuela, Chile e Paraguai, entre eles ativistas e membros de comunidades indígenas.
O evento pretende apoiar e promover a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontecerá em novembro em Belém, Brasil.
Há um ditado que diz que a Amazônia tem mais olhos do que folhas. Não apenas da natureza florestal, mas também da biodiversidade animal. Em nossa bienal, queremos refletir tudo isso e convidamos 34 artistas — entre eles, 12 uruguaios — para expressar esse fenômeno por meio de suas obras”, disse o curador uruguaio da exposição, Alejandro Denes.
No último dia 12 de setembro, o ministro do Meio Ambiente, Edgardo Ortuño, comemorou em coletiva de imprensa que a América Latina e o Caribe decidiram levar uma voz comum à COP30.
A decisão foi proposta pelo Uruguai em uma reunião de ministros de 22 países da região, realizada no México, que serviu de preparação para o fórum de Belém.
Será a cúpula da verdade, disse Ortuño, em referência à frase do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que será o anfitrião da COP30, sobre a gravidade da crise ambiental caracterizada pelo aumento sustentado dos gases de efeito estufa, os impactos das mudanças climáticas e a perda da biodiversidade.
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