O Centro Palestino para Pessoas Desaparecidas estimou num comunicado que a maioria ficou soterrada sob os escombros ou em zonas de concentração militar israelense no enclave costeiro.
Esses dados constituem uma tragédia humanitária que não pode ser abordada sem uma intervenção internacional urgente sob a supervisão das Nações Unidas e do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, afirmou.
A este respeito, solicitou a ambas as instituições equipamento pesado e de resgate, bem como peritos forenses e técnicos de identificação de DNA para participar na busca dos milhares de desaparecidos.
O Centro criticou o silêncio da comunidade internacional diante do que classificou como uma catástrofe, o que considerou um abandono dos valores humanos mais básicos.
Os contínuos bombardeamentos israelenses, mesmo depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, ter exigido o fim dos ataques contra Gaza, impedem diretamente qualquer esforço humanitário para recuperar e identificar os corpos, alertou.
A organização insistiu na necessidade urgente de equipamento técnico e especializado para ajudar a recuperar os cadáveres.
As autoridades locais no território não conseguem lidar com as dezenas de milhares de toneladas de escombros causados pelas incursões do exército israelense, afirmou.
A este respeito, alertou para a extensa destruição do sistema de Defesa Civil na Faixa como consequência dos ataques militares.
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