Sexta-feira, Outubro 03, 2025
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Símbolos nacionais são destaque na Feira do Livro Dominicana

Santo Domingo, 3 out (Prensa Latina) A importância dos emblemas nacionais na preservação da identidade dominicana foi destacada hoje pelo expositor Juan Alberto Michel durante uma palestra na Feira Internacional do Livro (FIL), nesta capital.

Michel, diretor de Operações da Comissão Permanente de Efemérides Patrias, discursou sobre o “Uso cidadão dos símbolos patrióticos” em uma atividade realizada no Pavilhão de Identidade e Cidadania, no Museu de História e Geografia, com a participação de estudantes, autoridades civis e militares e o público em geral.

O palestrante afirmou que os símbolos patrióticos representam “a essência da nação e a identidade dominicana perante o mundo”.

Ele lembrou que a Constituição prevê sanções para aqueles que cometerem ultrajes contra a bandeira, o escudo e o hino nacional.

“Com esta conferência, trabalhamos pela pátria, como nos ensinou o mais nobre e puro dos dominicanos, Juan Pablo Duarte”, afirmou.

A FIL de Santo Domingo, que se realiza na Praça da Cultura Juan Pablo Duarte até 5 de outubro, é dedicada ao historiador Frank Moya Pons.

Em sua 27ª edição, tem como tema central a literatura infantil e conta com a Rede de Feiras e Festivais Literários da América Latina como convidada de honra.

Entre as múltiplas atividades realizadas na véspera, destacou-se uma conferência sobre a evolução do merengue, a cargo da licenciada Elena Altagracia Aquino Gonell.

Diante de uma plateia composta principalmente por estudantes, professores e legisladores, Aquino Gonell destacou o papel dos músicos Luis Alberti e Antonio Morel não apenas na formação de orquestras, mas também na consolidação do merengue como gênero nacional entre 1930 e 1960.

“Luis Alberti foi uma figura fundamental no posicionamento do merengue, pois fundou a orquestra Lira del Yaque e dirigiu a emissora HIJB em Santiago”, explicou a palestrante, que também citou a interpretação do artista do famoso merengue “Compadre Pedro Juan”.

Sobre Antonio Morel, ela destacou que ele foi um dos compositores com o maior número de peças que se tornaram grandes clássicos do merengue.

Entre suas obras mais conhecidas, ela mencionou “Juanita Morel”, “Apágame la vela” e “La agarradera”. Da mesma forma, ela se referiu a Félix López Kempo, autor da popular “Siña Juanica”, como um dos músicos essenciais daquela época.

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