A medida incluiu, além disso, um ajuste nas taxas das janelas de recompra monetária, que ficaram em 7,25%, e dos depósitos monetários, em 4,75%, de acordo com informações da instituição financeira.
Segundo o BCN, a decisão responde a um contexto de crescimento sustentado da atividade econômica, baixa inflação e aumento do emprego formal, em contraste com um panorama internacional de desaceleração, marcado pela incerteza geopolítica e comercial.
O órgão emissor destacou que as exportações, o crédito ao setor privado e os fluxos externos continuam apoiando a expansão da economia, enquanto a inflação se mantém contida graças à diminuição das pressões sobre alimentos e serviços, juntamente com o efeito dos subsídios governamentais e a política cambial vigente.
“O ajuste na TRM está alinhado com as tendências internacionais e as condições internas, fortalecendo as reservas internacionais e o tipo de câmbio, ao mesmo tempo em que gera um ambiente favorável para a liquidez do sistema financeiro”, afirmou o banco em comunicado.
O relatório enfatizou que a redução reflete saldos macroeconômicos estáveis, caracterizados por crescimento real, baixa inflação e emprego consolidado, e ratificou o compromisso do Banco Central com a estabilidade monetária do país.
A TRM é a taxa de juros que o BCN usa como referência para sinalizar o custo em córdobas das operações monetárias de liquidez com prazo de um dia.
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