Os militares do país africano chegaram à chamada Pérola das Antilhas em junho de 2024 e, desde então, entre mortos e feridos, já registraram mais de 20 baixas.
Há poucas horas, foi adotada uma resolução na Organização das Nações Unidas para substituir a MMAS por uma missão denominada Força de Supressão de Gangues, integrada por 5.500 homens, com total autonomia e poder letal.
Em junho passado, Nairóbi informou que poderia rever seu compromisso de combater as gangues no Haiti, uma vez que a comunidade internacional continuava a não cumprir as promessas feitas ao país africano.
Nesse sentido, o presidente do Quênia, William Ruto, emitiu uma advertência ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Ruto expressou sua preocupação com a postura adotada pela comunidade internacional em relação à MMAS no Haiti, que até hoje era liderada por seu país.
Ele apontou as graves deficiências no apoio a essa tarefa e denunciou que, dos 2.500 soldados a serem destacados, menos de 40% estão presentes no Haiti.
A MMAS carece de recursos financeiros, pois recebeu apenas 11% dos fundos necessários para o primeiro ano, argumentou Ruto, citado pelo jornal Haiti Libre. Ele alertou que os contratos essenciais para a operação logística da missão estão prestes a expirar e que, sem uma orientação clara do Conselho de Segurança da ONU, o Quênia não poderá continuar liderando a operação.
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