A agressão a embarcações civis em águas internacionais viola não apenas a liberdade de navegação, mas também o princípio essencial de proteção às missões humanitárias, adverte o grupo em um comunicado.
Militares israelenses abordaram na quarta-feira vários navios da Flotilha Global Sumud com ajuda para a população palestina em Gaza, submetida há dois anos aos ataques e bloqueios de Tel Aviv que já custaram a vida a mais de 66 mil pessoas.
O governo chileno expressou sua preocupação com a interceptação dos navios com ajuda para civis afetados, particularmente mulheres, meninas e meninos que sofrem com a crise desencadeada pelos ataques indiscriminados e pelo bloqueio nesse território ocupado.
O Chile exige o respeito irrestrito às normas do direito internacional e faz um apelo urgente para que seja garantida a segurança e a integridade dos voluntários e tripulantes da frota, bem como o acesso livre e imediato da ajuda a Gaza.
O comboio humanitário é composto por cerca de 50 embarcações, onde viajam cerca de 500 ativistas de 48 países.
Entre as figuras presentes estão Greta Thunberg, Nkosi Zwelivelile Mandela, neto de Nelson Mandela, e também a chilena Marita Rodríguez e a parlamentar sueca de origem chilena, Lorena Delgado.
Assim como em outros países, centenas de pessoas protestaram na véspera em Santiago do Chile contra o ataque à frota.
npg/car/bm