Perante o Conselho de Segurança da ONU, Alakbarov observou que um limite crítico foi atingido e também expressou sua preocupação com a Cisjordânia.
Mais de 65.000 pessoas foram mortas pelas forças israelenses desde outubro de 2023, e mais de meio milhão são afetadas pela fome em curso na Faixa de Gaza, que causou a morte de mais de 400.
“A ajuda humanitária continua sendo prejudicada”, alertou Alakbarov, denunciando o deslocamento forçado de inúmeras famílias palestinas, que são enviadas para locais de recepção superlotados, sem água, eletricidade e assistência médica.
Embora o Conselho tenha instado Tel Aviv a cessar imediata e completamente o estabelecimento de assentamentos no território ocupado, o oposto está acontecendo, e de junho a setembro, as autoridades israelenses avançaram ou aprovaram a construção de mais de 20 mil 800 unidades habitacionais na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, acrescentou.
Ele também observou que, se implementado, o plano dividiria a Cisjordânia em duas partes, prejudicando a continuidade territorial de um futuro Estado palestino independente, conforme defendido pela solução de dois Estados apoiada pela ONU.
“Os assentamentos israelenses não têm validade legal e são uma violação flagrante do direito internacional”, afirmou.
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