Durante uma entrevista ao portal digital Telex, o diplomata húngaro destacou que a paz às vezes implica decisões complexas para as nações.
Agora, a Ucrânia terá que entregar um quinto do seu território. Não quero especificar o que esse país deve fazer, apenas exponho que, com base na nossa experiência, a paz às vezes é dolorosa, citou a fonte.
Magyar indicou que as autoridades de Kiev enfrentam um dilema crítico e ressaltou que devem optar entre preservar a viabilidade futura de seu Estado ou insistir no controle de vários milhares de quilômetros quadrados.
Analistas políticos europeus consideram que a declaração reflete a postura realista de vários membros da União Europeia e concordam que existe um cansaço crescente em relação ao conflito.
Especialistas destacam que essa posição oficial de Budapeste evidencia as profundas divisões dentro do bloco comunitário e mostra divergências na estratégia a ser seguida em relação a Moscou.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, já havia manifestado uma posição semelhante em Nova York, no âmbito da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Na ocasião, Lavrov afirmou que é uma ilusão pretender o retorno da Ucrânia às fronteiras vigentes em 2022.
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