Sexta-feira, Outubro 03, 2025
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Cuba agradece apoio na ONU contra o bloqueio

Havana, 29 set (Prensa Latina) O primeiro-ministro de Cuba, Manuel Marrero, agradeceu hoje aos países e vozes solidárias que, no âmbito da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas, exigiram o fim do bloqueio.

“Todo o nosso agradecimento àqueles que levantaram sua voz na #AGNU80 para exigir o fim do bloqueio e a exclusão de #Cuba da infame lista de Estados que supostamente patrocinam o terrorismo”, escreveu o chefe do governo em sua conta oficial nas redes sociais.

Em meio ao recrudescimento das sanções unilaterais, o chefe do governo ressaltou que “a solidariedade se multiplica”.

Ao intervir no segmento de alto nível da 80ª Assembleia Geral da ONU, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, reafirmou que o país caribenho é uma nação pacífica.

Apesar de todo o dano que os Estados Unidos nos causaram e continuam causando, sempre estivemos dispostos a dialogar sem condições e a tentar avançar em direção a uma relação e respeitosa e civilizada com esse país, sem subordinação ou limites às nossas prerrogativas soberanas, enfatizou.

O ministro das Relações Exteriores explicou ao plenário que o bloqueio contra seu país persiste e se endurece extremamente.

“Trata-se de uma verdadeira guerra econômica abrangente e prolongada, destinada a privar os cubanos de seus meios de subsistência e sustentabilidade, de sua existência como povo solidário, culto e alegre”, acrescentou.

Ele afirmou que a agressão atingiu níveis sem precedentes nos últimos oito anos, incluindo ações de perseguição e pressão econômica sobre terceiros, os Estados que vocês representam, e que são cada vez mais elaboradas, cirúrgicas e extraterritoriais.

Isso provoca múltiplos e extraordinários impedimentos à atividade produtiva, comercial, financeira e aos serviços e políticas que garantem a justiça social e a própria vida, acrescentou.

Mencionou que Cuba enfrenta um grave cenário de cortes prolongados e diários no serviço de eletricidade, dificuldades para pagar pelos alimentos, disponibilidade insuficiente de medicamentos, depressão do transporte público, limitações nos serviços comunitários e inflação acentuada que deprime a renda real.

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