O porta-voz Guo Jiakun destacou que a Declaração do Cairo e o Comunicado de Potsdam estabeleceram a devolução à gigante asiática dos territórios usurpados pelo Japão, incluindo Taiwan.
Ele lembrou que, em 1971, a ONU aprovou por ampla maioria a Resolução 2758, que restituiu todos os direitos legítimos da República Popular da China na organização.
A resolução reconheceu o governo de Beijing como o único representante legítimo de todo o país e descartou a existência de “duas Chinas” ou “uma China, um Taiwan”.
Guo indicou que qualquer tentativa de desafiar esse consenso busca minar as bases da ordem internacional do pós-guerra e interferir nos assuntos internos da China.
Ele ressaltou que propostas como a “dupla representação” promovida em 1971 fracassaram e não têm chance de prosperar atualmente.
Observou que a resolução resolveu definitivamente a representação de toda a China na ONU e motivou a expulsão dos representantes das autoridades de Taiwan dos organismos internacionais.
Destacou ainda que os documentos jurídicos da organização indicam que Taiwan, como província da China, não tem status independente.
Guo enfatizou que o princípio de uma única China orienta, desde 1971, as decisões da ONU e de outros organismos internacionais e que 183 países estabeleceram relações diplomáticas com Beijing com base nisso.
Ele enfatizou que o futuro de Taiwan reside na reunificação nacional, o que garantirá maior segurança, dignidade e desenvolvimento para seus habitantes.
Beijing recuperou seu assento na ONU em 1971, após a aprovação da Resolução 2758, considerada um marco no reconhecimento internacional do princípio de uma única China.
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