«Quando o governo faz de tudo para impedir o acesso de observadores independentes, é um sinal direto de que está a preparar uma fraude em grande escala. O governo, consciente de que perdeu a confiança popular, tem medo da transparência e do controle», afirmou Tarlev este domingo no seu canal do Telegram.

O político, que lidera o partido Futuro da Moldávia, lembrou que o governo havia negado a acreditação a várias missões estrangeiras de observação eleitoral, particularmente à da Rússia, o que “coloca em causa a legitimidade desta votação”.

Anteriormente, Tarlev tinha acusado o atual governo da Moldávia de discriminar nas urnas meio milhão de compatriotas residentes na Rússia. Apenas dois centros de votação foram habilitados para eles, contra os 72 instalados na Itália para uma comunidade moldava estimada em pouco mais de 230 mil pessoas.

Este domingo, às 07h (hora de Chisináu), abriram as urnas para dar início às eleições legislativas na Moldávia, que elegem os membros do parlamento para os próximos quatro anos.

Um total de 15 partidos, quatro blocos e quatro candidatos independentes disputarão os 101 assentos neste domingo. Para ter acesso ao hemiciclo, os candidatos independentes devem superar a barreira de 2% dos votos; os partidos, 5%; e os blocos, 7%.

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