De acordo com a reportagem da parte asiática, Xi lembrou que Cuba foi o primeiro país do hemisfério ocidental a reconhecer a República Popular da China em 1960.

O mandatário destacou que os laços bilaterais se tornaram um exemplo de cooperação entre Estados socialistas e de ajuda mútua entre nações em desenvolvimento.

Acrescentou que, nos últimos anos, manteve uma estreita comunicação com Díaz-Canel e destacou o recente encontro em Beijing durante as comemorações do 80º aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa.

Xi afirmou que atribui grande importância à relação com Cuba e expressou disposição para fortalecer a confiança política, ampliar a cooperação e avançar na construção de uma comunidade de destino comum.

De acordo com a reportagem da agência de notícias Xinhua, Díaz-Canel e o líder histórico cubano Raúl Castro enviaram uma mensagem de felicitações na qual destacaram que, por mais de 60 anos, as relações bilaterais resistiram ao teste do tempo e continuaram a se desenvolver.

Eles também expressaram a profunda confiança política mútua entre as duas partes, as estreitas trocas de experiências na construção socialista e a consolidação contínua da tradicional irmandade e das relações amigáveis e cooperativas.

A mensagem reafirmou o compromisso de Havana com o princípio de uma só China e a sua rejeição a qualquer ingerência externa, além de ratificar a vontade de se opor ao hegemonismo.

No mesmo dia, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e o seu homólogo cubano, Manuel Marrero, também enviaram mensagens de felicitações e concordaram em promover a cooperação bilateral em diversos setores.

Em 2 de setembro de 1960, diante de mais de um milhão de cubanos, o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, instou a romper relações com o governo de Taiwan para estabelecer laços diplomáticos com a República Popular da China de Mao Zedong.

Em 28 de setembro daquele ano, Cuba se tornou o primeiro país da América Latina e do Caribe a estabelecer esses laços com a nova China, o que abriu caminho para as relações entre o gigante asiático e o resto das nações da região.

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