Numa mensagem publicada nas redes sociais dirigida aos seus amigos e seguidores, Adler reconhece os diferentes obstáculos que a frota enfrenta, em particular a inutilização total, nas últimas horas, do navio almirante do comboio e atos de hostilidade.
Segundo Adler, entre os participantes, considera-se muito provável que a avaria do navio não tenha sido acidental e anuncia que estão a ser tomadas medidas para salvar a situação e seguir em frente.
O ativista descreve as últimas 24 horas como um processo logístico exaustivo, com a realocação dos tripulantes do navio avariado a outros para continuar a viagem.
Adler revela na sua mensagem que se soube dos planos de Israel de interceptar e transferir os membros da frota para uma «prisão flutuante» (provavelmente uma fragata) para depois os processar em terra.
O narrador afirma que essas ações são ilegais e mostrará a capacidade da comunidade internacional de se surpreender ou agir diante das “ações desonestas de Israel”.
Apesar dos inconvenientes que a comitiva enfrenta e da incerteza sobre o que acontecerá nas próximas horas, Adler considera que a iniciativa está a ganhar a batalha, pois, entre outras razões, conseguiu contrariar a propaganda que os rotula como terroristas.
Por outro lado, ele garante que a decisão de continuar forçou vários países europeus a se envolverem e, através da mídia, mantém o foco mundial sobre a crise humanitária em Gaza.
Na opinião do ativista, a tarefa agora é «intensificar o trabalho» utilizando os recursos conquistados (legitimidade, atenção, infraestrutura estatal) para alcançar o objetivo original.
O objetivo final continua sendo quebrar o bloqueio de forma prática e simbólica, afirma Adler, demonstrando que ele é “ilegal, irrelevante e que pode e deve ser quebrado”, o que representa um passo fundamental para a “libertação da Palestina”.
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