Setenta por cento delas têm problemas para dormir, denunciou a ONG em um comunicado.

Uma avaliação do IRC realizada no mês passado entre 469 famílias deslocadas nas cidades de Gaza, Deir El-Balah e Khan Yunis constatou que uma em cada três crianças menores de três anos não havia comido nada nas 24 horas anteriores à pesquisa.

Enquanto isso, quase três quartos das famílias com crianças pequenas apresentaram sinais visíveis de desnutrição.

As famílias pulam refeições, reduzem as porções e sobrevivem com pouco ou nenhum acesso às proteínas ou produtos frescos, observou o relatório.

O IRC relatou um aumento no número de crianças sofrendo ferimentos graves, a maioria deles causados ​​por estilhaços.

As amputações resultantes desses ferimentos também aumentaram, uma tendência devastadora, alertou.

A esse respeito, observou-se que Gaza tem “o maior número de crianças amputadas per capita do mundo”, totalizando cerca de 4.000 desde o início do conflito em outubro de 2023.

“São crianças que perderam membros, que acordam gritando com pesadelos, que não se sentem mais seguras nem mesmo em suas próprias famílias”, lamentou Ciarán Donnelly, vice-presidente do IRC.

Nossas equipes estão fazendo tudo o que podem para apoiá-las, mas sem acesso seguro e suprimentos básicos, sua recuperação está em risco, alertou.

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