A pesquisa conta com a colaboração dos grupos do Dr. José Antonio López-Guerrero, do Centro de Biologia Molecular Severo Ochoa (CBM-CSIC-UAM), do Dr. Federico Gago (Universidade de Alcalá) e de cientistas da Universidade de Shandong em Jinan, China.
O novo candidato, denominado LN-7, bloqueia o processo pelo qual esse vírus empacota seu material genético, uma etapa indispensável para formar novas partículas virais e se propagar no organismo, informou o portal Sinc.
O LN-7 pertence a uma família de moléculas inspiradas na estrutura do baloxavir marboxil, um medicamento antigripal aprovado em vários países e, ao contrário dos antivirais clássicos, este agora em desenvolvimento bloqueia o processo que participa no empacotamento do genoma viral dentro das partículas infecciosas.
Para a equipe, os resultados dos ensaios pré-clínicos são muito positivos, pois demonstraram a eficácia dessa novidade tanto em células infectadas quanto em modelos animais infectados com a variante do tipo 1.
Ele também mostrou eficácia contra cepas resistentes ao aciclovir, medicamento frequentemente utilizado para tratar essa doença.
Prevê-se que o LN-7 possa ser usado como tratamento de segunda linha ou em combinação com outros antivirais, o que aumentaria as chances de sucesso clínico e reduziria o risco de surgimento de novas resistências.
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