O encontro se concentrará em definir medidas para impedir que as mudanças climáticas continuem avançando mais rapidamente do que as ações políticas e exigirá que os Estados-membros tomem medidas concretas para cumprir os compromissos assumidos.
Além disso, exigirá a implementação de estratégias eficazes antes da conferência sobre o tema, prevista para novembro em Belém, Brasil.
Não se trata de uma negociação, mas de um evento em que se esperam anúncios concretos por parte de chefes de Estado, governos, empresas e sociedade civil. Os signatários do Acordo de Paris devem apresentar medidas novas ou atualizadas que reflitam uma ação ousada para a próxima década, precisou a ONU em um comunicado.
Recentemente, o secretário-geral da organização, António Guterres, alertou que os compromissos atuais são insuficientes e que apenas uma minoria de países tem planos em vigor para 2025.
A Cúpula é ao mesmo tempo pressão e oportunidade. Os líderes deverão demonstrar como executarão suas medidas e como se alinham com a transição para energias limpas, indica o texto.
Além disso, ele ressalta que o cenário político está fragmentado e que os Estados Unidos, um dos maiores emissores históricos, abandonaram o Acordo de Paris, deixando dúvidas sobre o financiamento climático prometido aos países em desenvolvimento.
Lembre-se também de que os resultados da reunião em Nova Iorque definirão o tom do encontro em Belém, que se centrará na justiça climática, na proteção florestal e nas energias renováveis.
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