Em um fórum sobre parcerias estratégicas entre os Estados Unidos e a Índia, o ministro indiano respondeu a perguntas sobre o impacto do aumento para US$ 100.000 na taxa anual do visto H1B, um visto essencial para engenheiros e profissionais de tecnologia no país do sul da Ásia, segundo a agência de notícias ANI.

Goyal afirmou que a Índia continua oferecendo soluções para empresas em todo o mundo, inclusive nos Estados Unidos, alavancando seu conjunto de engenheiros e graduados qualificados.

Ele enfatizou que seus profissionais apoiam empresas em todo o mundo em seus planos de crescimento e no foco em novas pesquisas, desenvolvimento e ideias.

O Ministro do Comércio e Indústria da Índia também afirmou que o ecossistema de startups da Índia é muito dinâmico, com diversas empresas emergentes com ideias que vão além dos recursos tradicionais.

Além disso, destacando o potencial energético do país, Goyal observou que a Índia está em uma posição privilegiada para expandir significativamente sua capacidade de energia limpa nos próximos cinco anos.

Goyal enfatizou que o país do sul da Ásia possui uma rede nacional integrada de 500 GW, metade da qual é renovável, o que proporciona uma gestão socializada da demanda em todo o país.

Isso também representa uma vantagem única para investidores globais, especialmente aqueles que buscam estabelecer data centers na Índia, observou ele.

O ministro indiano também destacou a energia nuclear como uma das áreas de cooperação entre a Índia e os Estados Unidos.

Ele afirmou que ambas as nações estão trabalhando para resolver questões pendentes e apoiar iniciativas do setor privado na área de energia nuclear, incluindo pequenos reatores modulares.

Goyal viajou aos Estados Unidos para se reunir novamente com o lado americano na última segunda-feira, com o objetivo de alcançar a conclusão antecipada de um acordo comercial mutuamente benéfico, de acordo com um comunicado do Ministério do Comércio.

Medidas americanas, como o aumento de tarifas sobre produtos indianos para 50%, mudanças no visto H1B com impacto negativo sobre profissionais indianos e a iminente retomada de sanções a empresas indianas que operam no porto iraniano de Chabahar, devem formar o pano de fundo das negociações.

Atualmente, não se sabe se as negociações ocorreram ou qual o seu resultado, caso tenham ocorrido.

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