Aclamada por sua beleza, ela teve uma carreira de sucesso na qual demonstrou ser mais do que apenas atraente fisicamente, tornando-se a atriz preferida de grandes diretores como Federico Fellini, Luchino Visconti, Richard Brooks, Henri Verneuil e Sergio Leone.
De acordo com seu agente Laurent Savry, a estrela franco-italiana faleceu “ao lado de seus filhos” em Nemours, perto de Paris, onde morava, sem especificar as causas de sua morte.
“Ela nos deixa o legado de uma mulher livre e cheia de inspiração, tanto em sua trajetória como mulher quanto como artista”, disse Savry em uma mensagem que não indica a data nem o local do funeral.
Nascida em La Goleta, perto de Tunis, em 15 de abril de 1938, Cardinale era filha de uma francesa e um siciliano e, aos 17 anos, ganhou seu primeiro concurso de beleza, sendo convidada para o Festival de Cinema de Veneza, onde causou sensação entre os diretores.
Apesar de não dominar bem o idioma e falar com sotaque francês, foi na Itália que começou sua vertiginosa carreira no sétimo arte. Ela também falava árabe e siciliano.
Aos 22 anos, ela filmou Rocco e seus irmãos (1960) com Luchino Visconti, que um ano depois lhe deu um de seus papéis mais emblemáticos, o de Angelica em O Gatopardo (1963), ao lado de Alain Delon e Burt Lancaster.
Ela também fez carreira nos Estados Unidos, com filmes como “A Pantera Rosa”, de Blake Edwards (1963), e “As Profissionais”, ao lado de Burt Lancaster.
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