De acordo com Szijjártó, o abastecimento energético é uma questão prática para o seu país e destacou que a infraestrutura existente no seu país torna inevitável a dependência dos hidrocarbonetos russos.
Sem os suprimentos russos, é impossível garantir um abastecimento seguro para a Hungria, declarou o chanceler magiar, questionando a racionalidade do diálogo com funcionários da Europa Ocidental.
O ministro os classificou como fanáticos e afirmou que é quase inviável um debate baseado em argumentos sensatos.
Szijjártó confirmou que as relações com a União Europeia (UE) continuam tensas.
No entanto, ele apontou uma melhora nas relações com os Estados Unidos, especialmente devido à amizade com o presidente norte-americano, Donald Trump.
Analistas observam que essa postura ressalta as divisões dentro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Especialistas consideram que a dependência energética de vários países europeus limita a eficácia das sanções ocidentais, enquanto a posição húngara reflete um pragmatismo diante das pressões geopolíticas.
Budapeste insiste em priorizar sua segurança nacional e econômica em detrimento das diretrizes alinhadas com a UE, o que ocorre em um contexto de crescentes tensões transatlânticas.
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