por Orlando Oramas León
Ele fez essa declaração à Prensa Latina, por ocasião da comemoração do 105º aniversário da organização que, segundo ele, incentiva a unidade no seio do governo da Frente Ampla (FA).
O PCU tem estado ao lado do povo uruguaio, marginalizado e que pagou as consequências das quedas abruptas na economia, referiu em Parque del Plata, departamento de Canelones, onde organizações de base comemoraram a data.
Foi uma das 40 reuniões simultâneas de comemoração, na qual Castillo esteve acompanhado pelo presidente da Frente Ampla, Fernando Pereira.
Trata-se, destacou ele, de uma história de organização social, construindo ferramentas unitárias no movimento operário, com o PIT-CNT, e a unidade das forças políticas da Frente Ampla, em cujo governo Castillo atua como ministro do Trabalho e Previdência Social. Destacou o alto custo em vidas de militantes do PCU, vítimas da repressão, como os oito que integravam a seção 20 e foram massacrados em 17 de abril de 1972 nesta capital.
Eles se somam a outros que desapareceram durante a ditadura (1973-1985), que se lançou contra o partido e a União da Juventude Comunista (UJC).
Disse que o Partido se caracterizou pelo princípio da solidariedade, que acompanhou a República Espanhola na década de 1930.
Desde o início, estivemos ao lado da Revolução Cubana e do povo que resiste à política criminosa de bloqueio dos Estados Unidos, afirmou.
Classificou como genocídio a agressão israelense contra os palestinos, em particular em Gaza, e repudiou o apoio de Washington a Tel Aviv.
Juan Castillo afirmou que os comunistas de seu país também estão ao lado dos venezuelanos e rejeitam o ameaçador envio de navios de guerra ao Caribe pelo Pentágono.
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