Este último renunciou em 7 de setembro após ceder à forte pressão para assumir a responsabilidade pelas derrotas eleitorais do Partido Liberal Democrático (PLD), que perdeu a maioria nas Câmaras Baixa e Alta do Parlamento.
A mídia nacional lista Koizumi como um dos favoritos para se tornar o novo líder do Japão, juntamente com o ex-ministro do Interior, Sanae Takaichi.
Ambos reconheceram como prioridade a adoção de medidas urgentes para combater a grave crise econômica que assola o povo japonês.
O LDP lançará sua campanha presidencial em 22 de setembro para substituir Ishiba. O candidato poderá se tornar primeiro-ministro do país se aprovado pelo parlamento em votação em 4 de outubro.
O PLD governa o país asiático quase ininterruptamente desde 1945 e, por tradição, o líder do principal partido também atua como primeiro-ministro.
Em um novo desenvolvimento, o conselho da organização decidiu que a votação para a disputa pela liderança será aberta tanto a parlamentares quanto a membros da base partidária em todo o arquipélago.
Nesse contexto, o ex-secretário-geral do PLD, Toshimitsu Motegi, anunciou sua candidatura à presidência, afirmando que deseja se dedicar integralmente ao país e aproveitar a experiência adquirida em seu partido e no governo.
Motegi foi Ministro das Relações Exteriores de 2019 a 2021 e Ministro da Economia, Comércio e Indústria de 2012 a 2014.
Outros nomes que aparecem na mesma disputa incluem o Secretário-Chefe de Gabinete, Yoshimasa Hayashi, e o ex-Ministro da Segurança Econômica, Takayuki Kobayashi.
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