Sexta-feira, Setembro 19, 2025
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Governo é instado a resolver crise energética na capital haitiana

Porto Príncipe, 19 de setembro (Prensa Latina) O presidente da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores da Companhia Elétrica do Haiti (EDH), Pierre Michel, pediu ao governo que resolva a crise energética na capital, que dura de 17 de junho até hoje.

Três meses após o fechamento forçado da usina hidrelétrica de Péligre, a situação permanece a mesma, deixando a EDH em um atoleiro, segundo o jornal Le Nouvelliste.

“Em 17 de junho, um grupo de indivíduos invadiu Péligre para exigir que os técnicos fechassem a usina, em protesto contra a insegurança. Os técnicos não tiveram escolha a não ser suspender as operações. Esses mesmos indivíduos sabotaram vários postes. Desde então, estamos em zero nessa questão”, lembrou Michel.

As autoridades deveriam ter se envolvido rapidamente com os moradores da área e se coordenado com a Comissão Haitiana de Eletricidade (EDH) para reiniciar a produção, comentou.

Apesar dessa paralisação, a EDH está tentando manter a distribuição mínima, algo que continua afetando vários bairros de Porto Príncipe.

Em dois meses, a empresa passou de cinco circuitos para 22 dos 24 existentes na área metropolitana.

Michel lamentou que atualmente apenas cinco das 10 subestações estejam operacionais; as demais foram vítimas de vandalismo.

O presidente da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores da Companhia Haitiana de Eletricidade (EDH) denunciou que diversas instituições estatais acumularam uma grande dívida, privando a EDH de recursos essenciais para investir na manutenção e modernização da rede.

oda/joe/glmv

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