O Ministério das Relações Exteriores e Expatriados acusou em um comunicado o país vizinho de tentar aniquilar a vida nesse enclave costeiro, onde vivem mais de dois milhões de pessoas.
O ministério criticou a estratégia do Exército de derrubar edifícios residenciais na cidade de Gaza, no norte, alvo de uma iminente ofensiva terrestre, para forçar seus habitantes a fugir para o sul.
Também alertou sobre a fome no território como consequência do bloqueio e “da destruição sistemática de todas as necessidades para viver”.
Exortamos o mundo a pôr fim às suas posições tradicionais adotadas sobre o tema e, em vez disso, impulsionar abordagens mais ousadas para proteger os civis palestinos, sublinhou.
O Ministério das Relações Exteriores destacou a importância de um projeto recentemente aprovado pela Assembleia Geral da ONU sobre o apoio à solução de dois Estados, como forma de avançar no fim do conflito.
Essa iniciativa oferece uma oportunidade real e valiosa para deter a guerra e permitir esforços diplomáticos para alcançar a calma, incluindo a libertação de reféns e prisioneiros, afirmou.
Mais de 64 mil palestinos morreram na Faixa desde o início da campanha bélica israelense, em 7 de outubro de 2023, em resposta a um ataque do Movimento de Resistência Islâmica, que causou cerca de 1.200 mortes naquele país.
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