De acordo com o comunicado do ministério militar publicado neste domingo em seu canal oficial no Telegram, 30 veículos aéreos não tripulados de asa fixa foram abatidos sobre a região de Briansk; 15 na península da Crimeia; 12 em Smolensk; 10 em Kaluga; cinco em Novgorod; dois na região de Leningrado; três sobre o mar de Azov e um em Oriol, Riazán e Rostov.
Por sua vez, a agência nacional de transporte aéreo, Rosaviatsia, informou anteriormente sobre o fechamento provisório dos aeroportos de Kaluga, Nizhni Novgorod e Pulkovo (São Petersburgo) no último dia, com o objetivo de garantir a segurança dos passageiros.
Enquanto isso, o governador da região de Leningrado, Alexandr Drozdenko, comunicou um incêndio, já extinto, causado pela queda de fragmentos de um drone na refinaria de petróleo Kinef, no município de Kírishi, e o descarrilamento de uma locomotiva com 15 cisternas vazias por um suposto ato de sabotagem no município de Luga.
Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia, segundo o presidente Vladimir Putin, para proteger a população de “um genocídio por parte do governo de Kiev” e conter os riscos à segurança nacional.
Os ataques com drones lançados da Ucrânia contra alvos militares e civis na retaguarda russa se tornaram, desde então, uma prática comum.
Nos últimos meses, a Ucrânia lançou vários ataques com drones contra refinarias de petróleo e depósitos de combustível na Rússia, principalmente nas províncias fronteiriças, mas também em áreas mais remotas como Nizhni Nóvgorod, Baskortostán ou Tartarstán.
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