A mídia dedicou toda a sua cobertura a este trágico evento, que reacendeu debates de longa data, como o aumento da violência política e o controle de armas. O agressor de Kirk, identificado como Tyler Robinson, de 22 anos, usou um rifle de alta potência para cometer o crime na última quarta-feira.
Em uma aparição ao vivo no programa de televisão “Fox & Friends”, o presidente Trump afirmou que o indivíduo foi entregue por alguém próximo a ele e que a confirmação das autoridades era esperada logo em seguida.
Robinson foi preso perto do Parque Nacional de Zion, em St. George, cerca de 400 quilômetros ao sul do local do atentado em Orem, Utah, após concordar com seu pai em se render.
Kirk foi morto a tiros no pescoço durante um evento no campus da Universidade do Vale de Utah, e o FBI já havia divulgado imagens de uma pessoa de interesse.
Em sua aparição na TV, Trump também disse que esperava que o agressor “recebesse a pena de morte” e anunciou que a viúva do ativista, Erika Kirk, planejava continuar o trabalho do falecido marido.
Trump também culpou “os lunáticos radicais de esquerda” pelo assassinato de Kirk. “Temos um bando de lunáticos radicais de esquerda por aí, simplesmente lunáticos, e vamos resolver esse problema”, disse ele a repórteres em frente à Casa Branca na quinta-feira. Kirk fundou a organização conservadora juvenil Turning Point USA quando tinha 18 anos e desempenhou um papel crucial na vitória eleitoral de Trump em 2024. Ele estava no campus da universidade pública respondendo a uma pergunta sobre tiroteios em massa quando foi atingido por um único tiro fatal disparado de um telhado.
A ativista de extrema direita se opôs ao aborto, minimizou a crise climática, rejeitou os direitos dos transgêneros e foi uma defensora ferrenha do direito ao porte de armas, apoiando os esforços de deportação em massa de Trump.
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