Quinta-feira, Setembro 11, 2025
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Setor cafeeiro de Honduras projeta aumento de receita em 2026

Tegucigalpa, 11 de set (Prensa Latina) Perto de fechar um ciclo histórico de receita com exportações, o setor cafeeiro hondurenho, maior produtor do grão aromático da América Central, projeta hoje manter ou até mesmo superar seus lucros para 2026.

A safra 2024-2025 será oficialmente concluída em 30 de setembro, com vendas projetadas de 6,2 milhões de quintais e mais de US$ 2,1 bilhões em divisas, graças, entre outros fatores, aos bons preços internacionais.

De acordo com Mario Suazo, vice-presidente do Instituto Hondurenho do Café, a atual temporada gerará US$ 2,2 bilhões e superará recordes históricos anteriores em US$ 0,90 milhão.

“Acreditamos que a receita em divisas no próximo ano poderá superar essa receita histórica atual; nunca ultrapassamos dois bilhões de dólares”, enfatizou o Subsecretário de Cafeicultura de Honduras, Carlos Murillo.

O café é o principal produto agrícola de exportação de Honduras e uma importante fonte de renda para mais de 100.000 famílias.

A safra 2024-2025 foi impulsionada pelos preços internacionais favoráveis do café e pela demanda sustentada em mercados como Europa, Estados Unidos e Ásia, de acordo com a Associação de Exportadores de Café.

Na safra atual, o preço médio por quintal no mercado mundial foi de US$ 355,58, 79% superior ao da safra anterior, quando foi cotado a US$ 198,71.

Os contratos de venda totalizam pouco mais de seis milhões de quintais, 4,5% acima dos US$ 5,79 milhões prometidos no mesmo período da temporada anterior.

O aromático grão de café contribui com mais de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) global e com quase 30% do PIB agrícola.

A safra de café neste país vai de 1º de outubro a 30 de setembro do ano seguinte.

Entre os principais destinos do café hondurenho estão Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Itália e Canadá, que juntos representam 69,1% do total exportado.

Ele se posicionou definitivamente como um dos melhores cafés do mundo, com mercados em expansão como China e América do Sul.

No entanto, o gigante asiático ainda representa menos de 1% da demanda, o que exige esforços promocionais constantes, de médio e longo prazo, para conquistar paladares e atingir a meta de US$ 2,5 bilhões nas próximas temporadas.

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