O icônico museu britânico, fundado em 1824, adicionará uma nova ala às suas instalações, cuja construção será financiada por aproximadamente US$ 510 milhões em doações.

A Galeria Nacional britânica abriga um acervo que abrange séculos de pinturas ocidentais de artistas como Leonardo da Vinci, JMW Turner e Vincent van Gogh, mas quase nada criado depois de 1900. No entanto, a era moderna foi deixada para outras galerias, incluindo a Tate Modern de Londres.

De acordo com a própria instituição, esse cenário mudará quando a galeria inaugurar a nova ala, que será construída em um terreno vizinho à sua sede na Trafalgar Square, atualmente ocupado por um hotel e escritórios. Um concurso de arquitetura será realizado para selecionar o projeto.

A galeria na Trafalgar Square, em Londres, explicou que o financiamento inclui as duas maiores doações já registradas por um museu ou galeria.

A galeria recebeu £ 150 milhões (US$ 204 milhões) da Fundação Crankstart, fundada pelo investidor do Vale do Silício Michael Moritz e sua esposa, a escritora Harriet Heyman, e o mesmo valor do Julia Rausing Trust, administrado pelo herdeiro da Tetra Pak, Hans Rausing.

O diretor da National Gallery, Gabriele Finaldi, afirmou que o objetivo é “ser o lugar onde o público do Reino Unido e visitantes de todo o mundo possam apreciar a melhor coleção de pinturas do mundo, desde a época medieval até os dias atuais, em um cenário arquitetônico magnífico”.

A galeria também indicou que construirá sua coleção pós-1900 em colaboração com a Tate, que abriga as principais coleções de arte britânica e internacional pós-1900 do Reino Unido.

A diretora da Tate, Maria Balshaw, disse que a organização espera trabalhar em estreita colaboração com a National Gallery em empréstimos, expertise curatorial e conservação para apoiar o desenvolvimento de suas novas exposições.

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