O governante culpou o político israelense pelo ataque perpetrado na véspera contra um navio que pretendia levar ajuda humanitária a Gaza, e considerou que havia semelhanças com a agressão dos submarinos nazistas a uma frota mercante americana quando levava alimentos aos europeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Ele referiu em uma mensagem em sua conta na rede social X que o povo palestino recolhe migalhas nas ruas e os novos genocidas bombardeiam navios civis que levam alimentos para as crianças famintas que ainda sobrevivem.
Estamos diante de uma ignomínia desumana e a maioria dos governos norte-americanos e europeus não reage, são cúmplices de genocídio, como já aconteceu no passado: um governo italiano, um governo francês, um governo espanhol e português, um governo sueco apoiaram Hitler.
Ele considerou que a humanidade deve se pronunciar porque é hora de revoluções.
“Acredito que chegou a hora de todos os povos do mundo se levantarem contra a ignomínia que também existe em seus próprios países. O genocídio em Gaza expôs todos os genocidas do mundo, os racistas e xenófobos, os monstros anti-humanos”, afirmou.
Em sua opinião, chegou a hora de o povo europeu se levantar, começando pelo povo alemão.
“Hitler vive em Netanyahu, e os novos amigos de Hitler o apoiam. O ataque ao navio civil cheio de alimentos para as crianças palestinas é a faísca que incendeia a pradaria”, afirmou.
Também afirmou que os cidadãos dos Estados Unidos devem contribuir para a defesa da Palestina.
“O próprio povo judeu, que sabe em suas veias e em sua história o que é perseguição, fome, escravidão e genocídio, deve se levantar contra o genocida”, acrescentou.
Ele também questionou se, diante do contexto atual, os árabes ricos não deveriam se livrar da estagnação que a riqueza do petróleo produz e apoiar o povo palestino.
“É hora das revoluções”, reiterou Petro.
O chamado Barco Família, que transporta o comitê diretor da Frota da Liberdade, sofreu ontem um ataque com drones enquanto estava atracado no porto de Sidi Bou Said, na costa da Tunísia, no Mediterrâneo.
A denúncia foi feita nas redes sociais pela iniciativa humanitária que tenta romper o bloqueio israelense à ajuda à Faixa de Gaza, que também garantiu que todos os tripulantes estavam bem e pediu apoio à ONU.
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