A marcha partirá da Praça dos Heróis, percorrerá a avenida La Alameda e passará pelo Palácio La Moneda antes de seguir para o cemitério.
Em 11 de setembro de 1973, tanques e aviões militares atacaram a sede do Executivo e outras dependências e derrubaram o governo da Unidad Popular, presidido por Salvador Allende.
Augusto Pinochet, que na época era comandante-chefe do exército, liderou a revolta que deu início a uma ditadura de 17 anos, durante a qual foram cometidos mais de 40 mil crimes contra a humanidade, entre sequestros, detenções, torturas, assassinatos e desaparecimentos.
Cinquenta e dois anos após esses acontecimentos, ainda há mais de 1.100 pessoas cujo paradeiro é desconhecido.
Para manter viva a memória e evitar que fatos como esses se repitam, diversas atividades comemorativas serão realizadas aqui nos próximos dias, desde conferências, vigílias, concertos e visitas a locais históricos.
A Universidade do Chile entregará a medalha de Direitos Humanos e Democracia a María Luisa Sepúlveda, assistente social e uma das figuras mais reconhecidas do país por seu trabalho em prol dos direitos dos cidadãos em instituições como a Vicaría de la Solidaridad.
Enquanto isso, no dia 11 de setembro, dia do golpe, será realizada uma cerimônia comemorativa no Palácio de La Moneda.
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