Durante este dia, os ativistas reunir-se-ão numa plenária onde serão discutidas as conclusões das mesas de trabalho realizadas na véspera e também será aprovado o plano de ação a seguir nos próximos meses para apoiar o povo e o governo da maior das Antilhas.
O presidente do Comitê de Amigos de Cuba de Cali, Diego Guzmán, procederá, por sua vez, à entrega da presidência pro tempore do Movimento de Solidariedade à casa que ostentará essa distinção durante o próximo ano.
O encontro, que tem como sede o edifício do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação do Vale (Sutev), decorre desde a passada sexta-feira sob o lema «Não mais bloqueio contra Cuba, basta já!».
Uma das atividades realizadas na véspera foi a celebração do fórum Atualização do Recrudescimento do Bloqueio a Cuba e a Solidariedade Continental como resposta.
Nesse espaço, o coordenador geral da Rede Continental Latino-Americana e Caribenha de Solidariedade com Cuba e as Causas Justas, Norberto Galiotti, expôs como o cerco unilateral de Washington contra o país antilhano está se recrudescendo.
Ele comentou aos participantes que, para fortalecer o apoio ao povo cubano, é preciso aumentar a unidade e convencer um maior número de pessoas sobre a necessidade de se somarem à tarefa.
Segundo ele, é preciso «abrir as portas das nossas casas para chegar a todos os setores populares, apaixoná-los pela ideia de que um mundo melhor, um mundo sem bloqueio, um mundo com soberania é possível».
Mas ele ressaltou que essa mobilização só será alcançada com união, com a articulação de todos os esforços solidários, e pediu que essa tarefa fosse empreendida com «paixão revolucionária, com a paixão do amor dos povos».
Por sua vez, o coordenador nacional do Movimento de Amizade e Solidariedade Venezuela-Cuba, Jhonny García, destacou que o país bolivariano enviou recentemente à maior das Antilhas um navio com seis mil toneladas de produtos essenciais.
O ativista afirmou que, com o navio Gual, ficou aberta a rota marítima da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos.
García acrescentou que está a trabalhar com a Associação Italiana de Solidariedade com Cuba para a aquisição de equipamentos de construção para ajudar as famílias que foram afetadas no ano passado pelo terramoto que atingiu a região oriental da nação caribenha.
«Trata-se de ver como podemos quebrar o bloqueio para que Cuba possa continuar apostando no seu desenvolvimento», afirmou.
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