A inflação interanual ficou em 4,16%, em contraste com a taxa registrada em agosto de 2024 (4,99%), permanecendo, portanto, dentro da faixa de tolerância estabelecida pela autoridade monetária (4,0% – 1,0 ponto percentual) nos últimos 12 meses, detalhou o relatório.

De acordo com o BCH, os subsídios implementados pelo governo da presidente Xiomara Castro para combustíveis e eletricidade contribuíram para reduzir a inflação interanual em aproximadamente 0,60 ponto percentual.

Sem esse auxílio do governo central, a variação anual do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teria subido para 4,76%, confirmou a emissora estatal.

No oitavo mês de 2025, o IPC registrou uma taxa mensal de 0,20%, uma desaceleração de 0,20 ponto percentual em relação a julho.

Esse desempenho deveu-se principalmente à queda nos preços domésticos de combustíveis veiculares (gasolina comum e aditivada) e querosene, bem como ao custo de passagens aéreas nacionais e internacionais, acrescentou o Banco Central.

Isso também se deveu à menor contribuição do setor alimentício, devido à queda nos preços de alguns produtos agrícolas (batata, tomate-pera, pimentão, melancia e abacate, entre outros) e de alguns alimentos processados.

Honduras encerrou 2024 com uma taxa de inflação de 3,88%, representando uma contração de 1,31 ponto percentual em relação aos 5,19% observados em dezembro de 2023, o menor valor em oito anos, observou a instituição financeira.

De acordo com as projeções do BCH contidas em seu Programa Monetário 2024-2025, o país centro-americano espera que a inflação permaneça na faixa de 4,0% a 5,0% ao longo do atual ano fiscal.

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