O tribunal também o proibiu de votar e concorrer a eleições por cinco anos após o cumprimento da pena, além de impedi-lo de exercer qualquer cargo público ou paraestatal, privando-o do direito à liberdade condicional e ordenando a devolução dos US$ 19 milhões desviados.
O presidente do tribunal, Juiz Jacques Kabasele, declarou que o ex-ministro agiu “com a intenção de enriquecer ilicitamente a Zion Construction e com a intenção deliberada de desviar fundos e se envolver em conduta imprópria”, informou a Rádio Okapi.
Mutamba foi escoltado para fora do tribunal pela Polícia Nacional Congolesa, acrescentou a publicação.
A acusação havia solicitado 10 anos de trabalhos forçados, bem como a proibição de exercer cargos públicos e paraestatais, e a privação do direito de votar e concorrer a cargos públicos por um período a ser determinado após o cumprimento da pena.
A equipe de defesa do político negou as acusações durante todo o julgamento, e seus apoiadores alegaram que todo o caso foi uma manobra do sistema judiciário em retaliação aos confrontos sofridos ao longo de seu mandato como Ministro da Justiça.
Na manhã de hoje, a polícia dispersou os apoiadores de Mutamba que se reuniram em frente à sua residência na comuna de Ngaliema, Kinshasa, e especula-se que várias pessoas ficaram gravemente feridas.
Por vários dias, membros e apoiadores do partido político do ex-Ministro da Justiça, a Nova Geração para a Emergência do Congo, acamparam e mantiveram vigília em frente à casa, aguardando o veredicto, que foi adiado duas vezes.
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