Apesar de o país ser produtor de petróleo, atualmente importa uma parte significativa dos produtos refinados que consome internamente, pelo que a entrada em funcionamento desta refinaria contribuirá para diminuir a dependência externa.
Uma vez concluída a segunda fase, a unidade poderá processar cerca de 60 mil barris por dia e será incorporada a produção de gasolina.
Embora a prioridade seja garantir o mercado interno, prevê-se que os excedentes sejam exportados para contribuir para as receitas do país.
A refinaria contou com um orçamento de 473 milhões de dólares americanos e é o resultado de uma parceria público-privada entre a petrolífera estatal angolana, Sonangol, e o investidor privado Gemcorp, que compartilham a gestão sob a supervisão do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.
De acordo com um comunicado divulgado à imprensa, antes da plena operação da planta, serão realizados testes de processamento durante aproximadamente três meses até que sejam cumpridos os padrões de qualidade exigidos para a comercialização.
Para as operações da refinaria, foi desenvolvido um programa de treinamento que já foi concluído por 700 técnicos angolanos, e espera-se atingir cinco mil nos próximos 12 meses.
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