O evento foi realizado durante dois dias no Centro de Convenções Olof Palme, na capital, onde se reuniram pessoas interessadas em se candidatar a uma moradia ou em conhecer o tema dos sistemas de construção, além de fazer suas análises por meio dos bancos comerciais.

A codiretora do Instituto Nicaraguense de Habitação Urbana e Rural (Invur), Gabriela Palacios, em declarações à imprensa, classificou o evento como um espaço de oportunidades e comentou que, durante o fim de semana, 300 pessoas fizeram reservas para suas futuras casas, enquanto outras 400 foram pré-selecionadas pelas instituições financeiras.

“Há empréstimos hipotecários oferecidos por bancos comerciais, mas nós, por meio do nosso fundo de habitação acessível, também continuamos a fornecer empréstimos, e é por isso que fizemos cerca de 300 reservas nesses dois dias de feira, tanto para habitação acessível quanto para moradias para diferentes segmentos da população”, enfatizou a autoridade.

Segundo se soube, participaram da feira 32 projetos habitacionais, entre eles o programa Bismarck Martínez, 307 casas em projetos do INVUR em Nagarote, Estelí e Chinandega, bem como 250 apartamentos Nuevas Victorias, que totalizam 1.377 imóveis.

De acordo com Palacios, com o apoio da China, a Nicarágua avança na construção de moradias no empreendimento Nuevas Victorias, cuja primeira fase foi concluída com a construção de 920 casas, que serão entregues este mês às famílias que cumpriram os requisitos.

Os projetos habitacionais fazem parte das prioridades do governo sandinista para avançar na luta contra a pobreza e pelo desenvolvimento humano.

Dados do Invur indicam que a Nicarágua projeta encerrar este ano com a melhoria e construção de 150 mil casas, levando em conta as construídas desde 2007.

A meta estratégica é concluir 7.696 moradias em todo o país, das quais, no final de julho passado, já haviam sido construídas e melhoradas 4.151.

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