Pouco depois de sua chegada à capital para uma visita oficial de três dias, Díaz-Canel escreveu na rede social X: “Tão calorosa quanto seu clima e tão amigável quanto seu povo tem sido a recepção no Vietnã”.
O chefe de Estado cubano também se mostrou impressionado com a cor e a alegria que transbordam da sempre heróica Hanói no 80º aniversário da Declaração de Independência desta grande nação.
“Obrigado, Vietnã, pela amizade e pelo exemplo”, afirmou.
Díaz-Canel anunciou ontem, através da própria rede social, o início de visitas oficiais ao Vietnã, China e Laos, “nações irmãs às quais nos unem laços afetuosos e uma história de cooperação e solidariedade compartilhadas, à prova do tempo e dos maiores desafios”.
Por sua vez, ao divulgar a informação, o Ministério das Relações Exteriores cubano detalhou que, como parte de seu programa de trabalho, o chefe de Estado participará dos atos comemorativos do 80º aniversário da proclamação da independência e fundação da então República Democrática do Vietnã, nesta capital.
Em Pequim, ele participará do evento central pelo 80º aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e a Guerra Antifascista Mundial.
Além disso, acrescentou a nota oficial, ele manterá reuniões com as principais autoridades desses países e visitará locais de interesse político e econômico.
“As visitas ao Vietnã e à China têm um significado especial, pois se enquadram no contexto do 65º aniversário das históricas relações de irmandade, solidariedade e cooperação entre nossos países”, destacou o Ministério das Relações Exteriores cubano.
Já no caso do Laos, reafirma-se a prioridade que Cuba concede às relações fraternas e amigáveis com esse país irmão e socialista, acrescentou.
Em declarações oferecidas ontem à imprensa local, o vice-ministro das Relações Exteriores do Vietnã, Dang Hoang Giang, afirmou que a solidariedade entre o Vietnã e Cuba não tem limites e constitui um símbolo exemplar e incomum.
Ambas as nações “caminharam juntas ao longo dos altos e baixos da história”, sublinhou o diplomata, lembrando as palavras do presidente Ho Chi Minh, que continuam plenamente válidas até hoje, quando disse que “o Vietnã e Cuba estão separados por milhares de quilômetros, mas os corações de seus povos estão tão próximos quanto os de irmãos”.
mem/mpm/mb