“Rússia e China condenam tentativas de mudar a história da Segunda Guerra Mundial, de glorificar os nazistas, os militaristas e seus capangas, punidores e assassinos, e de denegrir os soldados libertadores”, disse o líder russo em entrevista à agência de notícias chinesa Xinhua, na véspera de sua visita oficial à China.

Segundo o presidente, os resultados da Segunda Guerra Mundial estão sendo revisados ​​em vários países ocidentais e os veredictos dos julgamentos de Nuremberg e Tóquio estão sendo ignorados.

“Na raiz dessas tendências perigosas está a relutância em lembrar a culpa direta dos antecessores das atuais elites ocidentais por desencadearem a guerra mundial, uma tentativa de apagar as páginas vergonhosas de sua própria história e uma tentativa de fomentar o revanchismo e o neonazismo”, explicou.

Putin também denunciou o fato de que a verdade histórica “é falsificada e silenciada para servir a conveniências políticas”.

Putin visitará a China de 31 de agosto a 3 de setembro. Durante sua estadia, o presidente russo participará da cúpula da Organização de Cooperação de Xangai.

O chefe de Estado também participará de uma reunião trilateral com os líderes da Mongólia e da China e de uma reunião bilateral com seu homólogo chinês, Xi Jinping. Ele também manterá conversas com outros chefes de Estado.

Putin também participará como convidado de honra das cerimônias comemorativas do 80º aniversário da vitória sobre o Japão militarista e do fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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