A reunião informal de dois dias, conhecida como “Gymnich”, examinará também o envio de mais armamento para Kiev e a eventual presença de tropas estrangeiras nesse país, segundo o meio de comunicação.

Este formato de diálogo, que ocorre duas vezes por ano, não terá uma agenda formal nem se prevê que emita declarações oficiais ao final, dado seu caráter deliberativo.

Analistas políticos apontam que o debate reflete o aprofundamento da postura confrontadora da UE, apesar das evidentes divisões internas entre os 27 sobre a estratégia a seguir.

Como convidados especiais, participarão o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Mark Rutte, e o presidente da Comissão dos Assuntos Externos do Parlamento Europeu, David McAllister, que defenderão o aumento da pressão sobre a Rússia.

A Comissão Europeia apresentará seu 19º pacote de medidas restritivas, que incluiria novas metas nos setores energético e bancário russo, além de mais listas negras de pessoas e entidades.

Outra proposta em discussão é a aplicação de sanções secundárias contra nações que mantêm cooperação com Moscou, uma medida que gera ceticismo por seu possível impacto na economia global.

Sobre as garantias de segurança para a Ucrânia, a comunidade promove a controversa conceituação de um porco-espinho de aço, que implica sua militarização permanente com apoio ocidental.

Eles também avaliarão o controverso envio de forças militares, embora não haja consenso a respeito e as deliberações permaneçam em um plano estritamente hipotético, sem detalhes operacionais concretos.

mem/amp/bm