O acordo foi resultado de uma mesa redonda de negócios com a presença de autoridades locais e uma delegação colombiana de alto nível em visita oficial à capital, com o objetivo de explorar perspectivas de investimento e fortalecer os laços comerciais.
A Ministra de Estado Etíope para o Comércio e Integração Regional, Yasmin Wohabrebbi, comentou que, com uma população superior a 120 milhões, o país africano oferece um mercado interno significativo e, por meio da Área de Livre Comércio Continental Africana, uma porta de entrada para um continente de 1,4 bilhão de pessoas.
Wohabrebbi explicou que o governo está implementando uma série de reformas estruturais macroeconômicas para atrair investimento estrangeiro direto, incluindo a abertura de setores antes restritos a empresas nacionais, como o setor bancário e o comércio de importação e exportação.
O estabelecimento de zonas econômicas especiais e a disponibilidade de energia renovável abundante e acessível de fontes como a Greater Ethiopian Renaissance Energy melhoram ainda mais o clima de investimento do país, acrescentou.
Por sua vez, o vice-ministro do Comércio da Colômbia, Felipe Quintero, afirmou que isso marca o início de um novo capítulo no comércio entre os dois países.
Quintero reconheceu que o comércio bilateral é atualmente pequeno, mas tem potencial de crescimento.
Segundo ele, a combinação da delegação sul-americana com representantes das indústrias cosmética, têxtil e farmacêutica sinaliza a intenção de Bogotá de diversificar o setor com seus parceiros, sendo este último uma necessidade estratégica.
“Queremos também falar sobre cultura, comércio e, em última análise, criar um ecossistema nesse sentido.” Nesse sentido, conversamos com diversas autoridades etíopes, incluindo o Primeiro-Ministro (Abiy Ahmed) e o Presidente (Taye Atske-Selassie), para criar um acordo parcial que abranja alguns bens de interesse para ambos os países”, revelou.
Ele acrescentou seu interesse em eliminar tarifas mútuas para maior benefício econômico. “Portanto, gostaria de mencionar que estamos buscando parceiros comerciais em termos de países; e isso não é aleatório; é uma necessidade”, enfatizou.
Por fim, o vice-ministro colombiano expressou sua esperança de que, com maior diálogo, novas rotas aéreas possam ser estabelecidas para facilitar o comércio.
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