A autoridade destacou a gravidade do desemprego juvenil no país, mas insistiu em que essa realidade não deve ser explorada por fraudadores que se aproveitam da vulnerabilidade dos jovens que buscam oportunidades de trabalho.

“Nenhuma oferta de emprego internacional legítima é tratada por meio de canais informais ou fora dos acordos diplomáticos oficiais, e as recentes ofertas para cargos na Rússia não têm aprovação ou garantia do Estado”, disse ele.

O apelo pede que os jovens do país tenham cuidado com ofertas não solicitadas, enfatizando a importância de verificar a autenticidade de qualquer oferta internacional por meio de órgãos como Relações Internacionais e Cooperação, missões diplomáticas estrangeiras, Ministério do Trabalho e Polícia da África do Sul.

As organizações da sociedade civil e os especialistas alertam sobre a possível ligação entre esses anúncios e as redes de tráfico de pessoas, exploração de mão de obra e abuso de direitos.

Em alguns casos, a propaganda digital usa figuras influentes nas redes para atrair interessados, prometendo altos salários e condições atraentes que se revelam falsas.

Os depoimentos coletados pelos diplomatas revelam situações de mulheres mantidas em condições de servidão, com passaportes confiscados e comunicação restrita, o que agrava os riscos associados.

As autoridades também pediram o fortalecimento da cooperação institucional e comunitária para conter a proliferação de ofertas ilegítimas.

O Ministério anunciou as próximas reuniões com a Embaixada da Rússia, a Aliança das Mulheres do Brics e outros atores para esclarecer a natureza real dos empregos anunciados e proteger as vítimas em potencial.

Paralelamente, o governo está intensificando os esforços contra o desemprego juvenil por meio de iniciativas como o Estímulo Presidencial ao Emprego, o Serviço Nacional da Juventude e programas de treinamento de habilidades.

lam/mv/bm