Ao mesmo tempo, a organização reiterou em uma resolução seu firme apoio e solidariedade ao povo e ao governo da República de Cuba, reconhecendo seu direito de viver em paz, dignidade e autodeterminação.
“A Revolução Cubana tem sido um farol de soberania, autodeterminação e dignidade para os povos do Caribe e da América Latina, enfrentando, por mais de seis décadas, uma política hostil de bloqueio econômico, comercial e financeiro por parte do governo dos Estados Unidos, que tem sido repetidamente condenada pela comunidade internacional”, afirmou.
O MINH chamou o povo porto-riquenho, os setores progressistas e a comunidade internacional a fortalecer os laços de solidariedade com Cuba, em defesa da justiça, da liberdade e da autodeterminação dos povos.
A declaração, aprovada no domingo na assembleia realizada na Universidade de Porto Rico em Arecibo (norte), condenou categoricamente o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto há mais de 60 anos pela nação norte-americana contra Cuba, bem como qualquer forma de interferência, desestabilização ou agressão que viole sua soberania.
“Cuba tem sido solidária com o povo porto-riquenho em sua luta pela descolonização e independência, e tem levantado sua voz em favor da causa de Porto Rico em fóruns internacionais, incluindo o Comitê de Descolonização das Nações Unidas”, afirma a resolução.
Além disso, o MINH pediu para reafirmar os laços históricos de fraternidade entre Cuba e Porto Rico e “continuar lutando pela unidade do Caribe e da América Latina como base para a libertação de nossos povos, que compartilham laços históricos, culturais e políticos que remontam aos tempos da luta anticolonial comum”.
Ele disse que isso aconteceu sob o ideal que a poeta Lola Rodríguez de Tió refletiu tão bem quando escreveu que “Cuba e Porto Rico são as duas asas de um pássaro, recebem flores e balas no mesmo coração”, uma ideia também expressa pelo herói porto-riquenho Eugenio María de Hostos e reafirmada por José Martí em sua visão de uma América livre e unida.
“O povo cubano demonstrou coragem, resistência e criatividade em meio às adversidades impostas pelo imperialismo, mantendo conquistas em saúde, educação, solidariedade internacional e desenvolvimento científico que são um exemplo para o mundo”, disse a organização.
O Movimiento Independentista Nacional Hostosiano também reconhece o direito inalienável de todos os povos de determinar seu destino sem interferência externa e reafirma sua oposição ao bloqueio e a qualquer medida que prejudique a soberania de Cuba.
ro/nrm/bm