No dia anterior, o Ministério das Relações Exteriores da França emitiu uma declaração rejeitando as alegações do diplomata, que enviou uma carta ao presidente Emmanuel Macron para expressar preocupação com o aumento de ações hostis contra judeus na França e a suposta falta de resposta das autoridades locais.
Refutamos veementemente esses critérios”, destaca o texto, reconhecendo o aumento de atos antissemitas desde 7 de outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel e Israel desencadeou uma retaliação desproporcional contra a Faixa de Gaza.
A França ressaltou que esse aumento foi resolutamente enfrentado por suas autoridades.
Ela também descreveu as acusações feitas por Kushner, pai do genro do presidente Donald Trump, como inaceitáveis e contrárias ao direito internacional.
Na semana passada, Macron e Netanyahu cruzaram os braços depois que Netanyahu acusou a França de estimular o antissemitismo em seu território com o reconhecimento anunciado do Estado palestino nas Nações Unidas em setembro.
Em uma declaração do Elysée, o líder francês descreveu as intenções de Netanyahu como errôneas e abjetas, e enviou a Macron uma carta oficial expressando preocupação.
Paris antecipou uma resposta ao governo israelense por meio de canais diplomáticos, embora ainda não se saiba se ela foi dada.
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