De acordo com a fonte, do total de vítimas, 67% tiveram sua primeira experiência antes dos 18 anos de idade.
Em declarações à imprensa, a psicóloga Micaela Cal definiu o assédio sexual de rua como “qualquer ato de conotação sexual dirigido a uma mulher, contra sua vontade, sem seu consentimento e que gera desconforto, intimidação, medo, insegurança”.
Assobios e comentários inadequados são as formas mais frequentes, disse ela.
Esse é um fenômeno que ocorre predominantemente com as mulheres. Embora a pesquisa acrescente que “27% dos homens foram assediados em público”. Apesar de ser uma ofensa legal, mais de 90% das pessoas não denunciaram e a maioria delas não sabia como fazê-lo. Além disso, o fenômeno é “naturalizado”.
Além disso, o fenômeno é “naturalizado”. Isso fica claro nos dados da pesquisa, segundo os quais a maioria das pessoas que sofreram assédio nas ruas não recebeu assistência de terceiros, enfatizou a especialista.
“Vemos que as mulheres desenvolvem estratégias cotidianas para evitar situações de assédio, mudam seu trânsito diário, decidem ou tomam decisões para pegar outro tipo de transporte, o que também implica custos mais altos para elas”, acrescentou.
E concluiu: “diariamente, as mulheres estão tomando decisões para evitar situações de assédio sexual nas ruas”.
oda/ool/bm