De acordo com seu advogado Cheick Oumar Konare, a decisão contra Mahaga foi tomada depois de uma audiência perante a Suprema Corte do país, mas ainda não foi marcada uma data para seu julgamento.

O ex-primeiro-ministro transitório do Mali de 2021 a 2024 foi mantido sob custódia policial de 12 a 19 de agosto no Centro Econômico e Financeiro depois de criticar publicamente a junta militar no poder do país por falta de clareza na condução das eleições.

As eleições foram prometidas para serem realizadas dentro de dois anos após o golpe de agosto de 2020, que foi seguido por outro golpe em 2021.

O chefe de governo foi substituído na época pelo general Abdoulaye Maega, um ex-porta-voz do governo.

Desde 2021, a atual junta do Mali, com Assimi Goita no comando, prometeu realizar eleições em 18 meses, mas as eleições foram adiadas para 2027.

Em maio, Goita dissolveu todos os partidos e organizações políticas do Mali, provocando protestos generalizados.

Há anos, o Mali está mergulhado em uma profunda crise alimentada pela violência de grupos afiliados à Al Qaeda e à organização Estado Islâmico (EI), além de grupos criminosos.

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