A reivindicação é referente a perdas causadas pela paralisação da pesca e ocorre quando o sindicato concordou em voltar ao trabalho, apesar de não ter conseguido vencer suas reivindicações trabalhistas.
Eles alegam que a situação repete o que aconteceu em 2024, quando outro conflito os impediu de sair para pescar durante toda a temporada de pesca.
Um dos armadores denunciou a perda de cinco mil toneladas de peixe, avaliadas em mais de seis milhões de dólares.
Enquanto isso, uma das principais fábricas de processamento relatou prejuízos de oito milhões e meio de dólares devido à falta de matérias-primas.
No total, a reivindicação chega a US$ 27 milhões, um valor que as empresas acreditam refletir o impacto direto da paralisação.
A reivindicação acusa a Sutma de ter incorrido em “atos ilegais” e de ter cometido um “abuso de direitos”, que excede o que é permitido até mesmo sob a proteção da liberdade de associação e do direito de greve.
A Câmara de Indústrias Pesqueiras confirmou uma audiência de conciliação para os primeiros dias de setembro, que será o primeiro passo antes de um eventual julgamento que poderá estabelecer um precedente no relacionamento entre empresas e sindicatos.
Os líderes empresariais também mantêm a posição de que não reconhecem a Sutma e até mesmo fazem ofertas de trabalho para formar um contingente de fura-greves e embarcar novas tripulações.
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