Aproximadamente 4.000 desses vistos foram revogados porque os titulares “infringiram a lei”, disse um funcionário não identificado, citado pela mídia local. A grande maioria dessas violações está associada a supostos casos de agressão, roubo e “apoio ao terrorismo”, afirmou ele.

A vigilância do governo Trump concentrou sua atenção em estudantes internacionais que participam de protestos em apoio à Palestina e contra a guerra em Gaza, que acusa de antissemitismo e apoio ao terrorismo.

Em junho passado, o Departamento de Estado informou suas embaixadas e consulados que devem avaliar os requerentes de visto de estudante em busca de “atitudes hostis em relação aos nossos cidadãos, cultura, governo, instituições ou princípios fundamentais”.

Além disso, foi relatado que os requerentes de visto seriam solicitados a tornar seus perfis de mídia social públicos como parte do processo de avaliação.

Um telegrama diplomático observou que “o acesso limitado ou a falta de visibilidade da presença online de alguém pode ser interpretado como uma tentativa de evadir ou ocultar determinada atividade”.

O Secretário de Estado, Marco Rubio, alertou em uma entrevista no início de agosto que “não existe um direito constitucional ao visto de estudante. Um visto de estudante é algo que decidimos conceder a você”.

“Vistos de todos os tipos são negados todos os dias em todo o mundo. Enquanto falo com vocês agora, o pedido de visto de alguém para os Estados Unidos está sendo negado”. “Então, se eu tivesse negado o visto se soubesse algo sobre você, e depois descobrisse que lhe concedi um visto e descobrisse isso sobre você, por que não poderia revogar seu visto?”, enfatizou.

É possível que muito menos vistos sejam emitidos neste ano civil, após a suspensão temporária de novos agendamentos de visto e a implementação dos atuais requisitos de concessão de visto.

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