O chefe da pasta, Gabriel Oddone, apresentou à imprensa três eixos de transformação, começando com medidas específicas para a fronteira, afetada pela diferença cambial com os países vizinhos, especialmente o Brasil.
Ele também explicou um programa para simplificar os procedimentos e outro para oferecer incentivos ao investimento.
Garantiu que não havia foco em pequenas e médias empresas ou em investimentos importantes.
“Foram acumulados aqui quatro mil projetos que não foram resolvidos, não foram tomadas medidas de qualquer natureza para a fronteira e não houve uma visão do que fazer com o estímulo ao investimento, além de continuar fazendo a mesma coisa”, argumentou.
Entre as medidas anunciadas está a criação da Direção Nacional de Incentivos ao Investimento (Dinaii), que fundirá a Comissão de Aplicação da Lei de Investimentos (Comap) e a Direção Nacional de Zonas Francas, e a digitalização dos processos por meio do One-Stop Investment Shop.
Será dada prioridade a projetos com impacto sobre o emprego, as exportações, a descentralização e a produção sustentável, e haverá maiores incentivos para aqueles que contratarem pessoas com dificuldades de acesso ao mercado de trabalho, disse o ministro.
Ele disse que estão contemplados benefícios para pequenas e médias empresas e novas isenções fiscais para investimentos de mais de 30 milhões de dólares.
Por outro lado, Oddone anunciou que o MEF será responsável pela promoção de moradias, já que o papel dessa atividade no investimento e na criação de empregos é considerado relevante.
Seu desenvolvimento será incentivado nos departamentos com os maiores problemas de emprego e pobreza, com base em critérios de planejamento do uso da terra coordenados com o Ministério da Habitação e os governos departamentais.
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